segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

[Melhores de 2015] Melhores minisséries

A escolha de melhor minissérie é inédita: ano passado eu não escrevi sobre essa categoria. Sabem o que isso significa? Absolutamente nada, ao contrário dos três quadrinhos aqui arrolados, todos eles de leitura obrigatória. Aproveitem!

>>> Camelot 3000 - Mike W. Barr e Brian Bolland


A minissérie mais longa dessa lista (12 edições), Camelot 3000 também é a mais antiga delas (foi publicada originalmente entre 198). Trata-se de um experimento pioneiro da DC Comics na época de lançar quadrinhos diretamente no mercado direto, para as então incipientes comic-shops. O experimento deu muito certo, pois além de ter sido um sucesso de vendas e de crítica, Camelot 3000 pode burlar as estritas regras do Comic Code Authority. Assim, Barr e Bolland tiveram mais liberdade criativa para contar a versão distópica da lenda de Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. Embora o texto da Barr esteja muito bom também, é a arte de Bolland que se destaca, num dos melhores trabalhos da década. Confira o review da obra aqui.


>>> Fashion Beast - De Alan Moore, Anthony Johnston e Facundo Percio


Se dividirmos a vida e obra de Alan Moore em fases, poderíamos considerar Fashion Beast como parte da fase contemporânea (a HQ foi lançada entre 2012 e 2013). Apesar de ter mudado seu foco de suas histórias se compararmos com outros momentos de sua carreira, o bruxo de Nothhampton continua muito bom no que faz e Fashion Beast é a prova disso. O roteiro final da minissérie de dez edições é de Anthony Johnston (de Neonomicon), mas foi Moore quem escreveu o argumento original, que era para ter virado um filme. Na HQ, enquanto acompanhamos alguns meandros do mundo da moda, discute-se o valor da imagem e o seu poder no mundo de hoje. Confira o review da obra aqui.



>>> Reino do Amanhã - De Mark Waid e Alex Ross

Reino do Amanhã é um velho conhecido do leitor de quadrinhos de super-heróis. Lançado originalmente em quatro edições em 1996, a dupla Mark Waid e Alex Ross imaginaram um futuro distópico para o Universo DC, num exercício de imaginação que se tornou referência nos quadrinhos de super-heróis, uma vez que além de terem construído uma história bem original, eles constantemente buscaram referência ao longo das décadas de história da editora (Waid e Ross são profundos conhecedores da cronologia DC). Ler a minissérie a partir da edição definitiva lançada pela Panini em 2013 (com seus estudos de personagem, guia de referência e galeria de esboços) deixa a leitura ainda mais satisfatória. Confira o review da obra aqui.

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